Com a finalidade de promover e dinamizar a modalidade de Atrelagem na
EPDRAC, realizou-se no dia 2 de Novembro, pelas 11horas, na Biblioteca da
escola, uma palestra para os alunos do 2º e do 3º ano do curso TGE e para os
alunos do curso de Acompanhante de Turismo Equestre.
J. Alexandre
Matos, membro da direção da Associação Portuguesa de Atrelagem em Atrelagem de Tradição, fez um apontamento
sobre a história da modalidade, do seu aparecimento nas Olimpíadas na Grécia e relevância no Império Romano. Para mostrar a importância das corridas de carros
puxados a 2 ou a 4 de cavalos (as bigas e as quadrigas, respectivamente),
conduzidos pelos aurigas, o orador nomeou Caio Apúlio Diócles , um lusitano que
em 24 anos de carreira, participou em 4257 corridas, venceu 1462 e ficou em
segundo lugar em 1437. Diócles ganhou durante a sua carreira mais de 35 milhões
de sestércios, o que corresponde actualmente a 13 mil milhões de euros. É de
crer que a maioria dos cavalos utilizados fossem Lusitanos, dada a fama que
tinham no Império Romano.
Os aurigas podiam ser escravos ou homens livres, ganhavam muito dinheiro
(se sobrevivessem) e poderiam tornar-se ricos e famosos.
O Circo Maximo, com capacidade para 250.000 espectadores, era a maior construção
da cidade de Roma e o grande palco onde as Bigas e Quadrigas competiam.
Já na parte da tarde iniciou-se o trabalho à guia com as poldras que vão ser
utilizadas na atrelagem e que foram desbastadas pelos alunos da EPDRAC no ano letivo
passado.
A coordenar este projeto e o diálogo com a Coudelaria de Alter, proprietária das
poldras, está a professora da disciplina de Turismo Equestre, Ana Casquilho Ribeiro, que conta com o apoio de Manuel Henriques.
· http://www.cavalo-lusitano.com/ficheiros_artigos/cavalo-lusitano-seculo-i-nos-hipodromos-romanos-j-alexandre-matos(1).pdf