28 outubro 2022

O arrendamento, uma oportunidade perigosa

Por Rui Cardoso, 12º D

Artigo de opinião apresentado na iniciativa do Público - Isto também é comigo!


Portugal tem assistido à subida progressiva do valor do mercado relacionado com a habitação. Na minha opinião esta realidade pode ameaçar a estabilidade social do país. O salário médio por família na ordem dos 2000 euros apresentado no Pordata, começa a não chegar para as despesas relacionadas com a casa, alimentação, energia e eventuais gastos com os filhos. Rafaela Burd Relvas refere-nos no seu artigo intitulado “Portugal entre os países da UE onde os preços das casas mais aumentaram na última década” que o preço das casas subiu de forma significativa na última década um pouco por toda a Europa, mas em ritmos diferentes. Enquanto na União Europeia a subida foi na ordem dos 50% em Portugal foi de 80%. O valor das rendas evoluiu de forma mais comedida, crescendo para valores médios de 18% e 30% para as mesmas regiões. Transportando estes dados para a minha realidade significa que, num espaço de 10 anos, o valor de uma casa em Ponte de Sor subiu de 100 para 150 mil euros e o de uma renda de 300 para 390 euros. Se tivermos em conta que as taxas juro estão a subir de forma galopante, torna-se de todo impossível imaginar um casal de classe média, média /baixa a adquirir casa. Quem o fez pode, em último caso, perante a subida do custo de vida, ver-se obrigado a vendê-la. Por todas estas razões defendo que atualmente a opção mais viável passe pelo arrendamento. Não creio, contudo, que assim se mantenha por muito tempo. A crescente procura fará com que se acentue o aumento do valor das rendas das casas.


Artigo analisado disponível em

https://www.publico.pt/2021/12/23/economia/noticia/precos-casas-voltam-acelerar-crescem-10-terceiro-trimestre-1989717

24 outubro 2022

A (falta) de Educação Sexual …

Por Laura Pinto

Artigo de opinião apresentado à iniciativa do Público - Isto também é comigo!



O tema da Educação Sexual tem sido alvo de várias abordagens, cujos resultados, deixam algo a desejar. A realidade é ambígua. Os jovens demonstram ter alguns tabus quando convidados a explorar o tema em contexto de sala de aula, mas fora desta adotam comportamentos com menos pudores. Esta atitude pode ser causada pelo receio da exposição perante os colegas, membros duma sociedade dependente do que se escreve e vive nas redes sociais, onde proliferam os boatos e as ofensas.
Na minha perspetiva o tema só é abordado em certas disciplinas por professores que, em alguns casos, não se sentem confortáveis. Por outro lado, não creio que todos os alunos encontrem respostas na sua família. Os dados disponíveis no Pordata, indicam que, em 2020, cerca de 55% da população portuguesa não tinha o nível secundário. O desconhecimento, a vergonha e o conservadorismo cristalizam a sexualidade como assunto proibido.
O exposto no artigo “Educação Sexual, até quando esquecida na gaveta?”, publicado no Publico de 09/10/2022 (p.22) atesta esta perceção. Apesar da primeira produção legislativa remontar a 1984, o programa que prevê a educação sexual desde o 1º ano não se encontra a ser bem aplicado. A Educação Sexual apenas está a ser verdadeiramente trabalhada em cerca de um terço das escolas portuguesas. Segundo a autora, Tânia Graça, os jovens mais esclarecidos iniciam a sua vida sexual mais tarde, o que não garante que saibam o suficiente. Existe um conjunto de conceitos que importa clarificar, nomeadamente o que é o amor e a educação sexual. Além disso urge enfrentar temas como a rejeição familiar pela sua orientação sexual ou a legitimação de todo o tipo de violência nas relações.
Conclui-se, então, que a Educação Sexual é um tema que merece a maior atenção de todos: alunos, pais e professores.


Artigo analisado disponível em:
“Educação Sexual, até quando esquecida na gaveta?”, de Tânia Graça, 09/10/2022 (p.22)

17 outubro 2022

MIBE - Alunos visitam circuito judaico do Fundão

Os alunos das turmas do 12º ano de ATE e de TAR realizaram uma visita de estudo ao percurso judaico da cidade do Fundão, no dia 14 de Outubro.

Esta iniciativa surgiu na sequência da proposta da Rede de Bibliotecas Escolares para assinalar o Mês Internacional da Biblioteca Escolar (MIBE) – Ler para a paz e harmonia globais. 

Com o auxílio do Técnico Superior da autarquia da Cova da Beira, Pedro Silveira, foi possível proporcionar uma visita guiada pelo património edificado desta localidade e refletir sobre a importância da comunidade judaica na história e economia do país e vivenciar algumas das dificuldades por ela sentidas para preservar a sua cultura e, em muitos casos, a própria vida.

Sérgio Mendes


24 maio 2022

Alunos estreiam peça original - D. João V e Francisco Sancho

A apresentação decorreu na passada 5ª feira, dia 19 de maio, do Gavião no âmbito do projeto Con.Raizes.

"D. João V e Francisco Sancho", retrata o encontro improvável entre duas figuras que marcaram a história de Alter do Chão. Durante o diálogo travado entre estas personagens, o monarca justifica a fundação da Coudelaria nesta localidade, ao mesmo tempo que o antigo autarca apresenta alguns episódios do último quartel do século XX a partir da sua coleção de gravatas e dos seus poemas.

A peça foi concebida no âmbito das disciplinas de Área de Integração, História e Cultura das Artes, Técnicas de Acolhimento e Animação, com toda a turma do 11ºD, aos quais se juntaram os alunos Érica Cotrim e João Caixeiro (10ºA) e Margarida Matias e Maria Inês (11ºB). 




O Con.Raizes é um projeto dos professores bibliotecários da Rede Interconcelhia de Alter do Chão, Castelo de Vide,  Crato, Gavião, Nisa, Marvão e Ponte de Sor que já vai na sua 5ª edição. O seu objetivo é promover o conhecimento, a partilha e a divulgação das diferentes manifestações culturais e dos seus concelhos.

Em anexo fica o registo da peça gravada durante a apresentação da peça aos alunos do pré-escolar do Agrupamento de Escolas de Alter no dia 24 de maio.

05 maio 2022

Encontro entre alunos da EPDRAC e do município de Anajatuba (Brasil)

No Dia Mundial da Língua Portuguesa 2022, a 5 de maio, reuniram-se online as escolas do Município de Anajatuba, Brasil, e a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão, Portugal.

Os alunos de dos dois lados do Atlântico recitaram poemas de Fernando Pessoa, Liberdade, e de Gonçalves Dias, Canção do Exílio, e conversaram um pouco, tendo ficado combinados novos encontros.




Fica o registo do excerto deste proveitoso encontro que durou mais de 2 horas.

08 abril 2022

Lágrima de Preta, de António Gedeão

Publicamos mais um trabalho desenvolvido na nossa Biblioteca Escolar. 

Neste caso foi a vez da professora de Química, Ana Gonçalves, desafiar os seus alunos do 10º ano do curso Técnico de Produção Agropecuária a realizar uma leitura, acompanhada à viola, de um dos mais famosos poemas de António Gedeão. 



Palavras&Cª. Abril de 2024