HOJE CELEBRAMOS O DIA INTERNACIONAL
DA TERRA.
Segundo o Observador, citando
a associação ambientalista Zero, o “Planeta perdeu 40% dos animais desde 1970”
e a Terra enfrenta “a maior taxa de extinção desde que perdemos os dinossauros
há mais de 60 milhões de anos”.
É verdade que, há 60
milhões de anos, nós não andávamos por cá e os dinossauros extinguiram-se na
mesma, tal como já se tinham extinguido outras espécies em fenómenos anteriores.
Aí, a culpa foi da evolução do clima, de colisões com asteróides, …
Mas, “Cinco décadas
passadas desde o primeiro “Dia da Terra”, nos EUA, a humanidade mais do que triplicou
a extracção de recursos naturais do planeta, em actividades que só por si
contribuem em 90% para a perda de biodiversidade e são responsáveis por quase
metade das emissões de CO2” como diz Abel Coentrão.
Em nome de quê? Em grande parte em nome do consumismo
generalizado: Eu preciso? Nem por isso, mas eu quero...
Logo: os responsáveis? CADA UM DE NÓS, sempre
que damos prioridade a todas as nossas comodidades e caprichos.
Os herdeiros? Os NOSSOS FILHOS, os NOSSOS NETOS,
os NOSSOS BISNETOS… Não estamos a falar de homens que vão nascer daqui a
centenas de anos e que já nos não dizem nada.
Vamos começar a pensar nisso?