As bibliotecas escolares foram criadas para as escolas e, se os alunos são a razão de ser das escolas, são-no também das bibliotecas escolares.
Por esse motivo e como noutros anos, "convidámos" os novos alunos da EPDRAC a vir conhecer a nossa biblioteca, a usá-la e a dar-lhe vida; colaborou nesta iniciativa a professora de Português Vera Lacão. A BiblioEPDRAC tenciona continuar a
dinamizar algumas das atividades já desenvolvidas anteriormente e arrancar com novos projetos incluídos no Plano de Atividades a aprovar. Um dos grandes desafios para este ano letivo é a criação da base de dados concelhia, centralizada num website, que disponibilizará a informação e o fundo documental das três bibliotecas da vila: a municipal, a do AECAC e a da EPDRAC.
Com a finalidade de promover e dinamizar a modalidade de Atrelagem na
EPDRAC, realizou-se no dia 2 de Novembro, pelas 11horas, na Biblioteca da
escola, uma palestra para os alunos do 2º e do 3º ano do curso TGE e para os
alunos do curso de Acompanhante de Turismo Equestre.
J. Alexandre
Matos, membro da direção da Associação Portuguesa de Atrelagem em Atrelagem de Tradição, fez um apontamento
sobre a história da modalidade, do seu aparecimento nas Olimpíadas na Grécia e relevância no Império Romano. Para mostrar a importância das corridas de carros
puxados a 2 ou a 4 de cavalos (as bigas e as quadrigas, respectivamente),
conduzidos pelos aurigas, o orador nomeou Caio Apúlio Diócles , um lusitano que
em 24 anos de carreira, participou em 4257 corridas, venceu 1462 e ficou em
segundo lugar em 1437. Diócles ganhou durante a sua carreira mais de 35 milhões
de sestércios, o que corresponde actualmente a 13 mil milhões de euros. É de
crer que a maioria dos cavalos utilizados fossem Lusitanos, dada a fama que
tinham no Império Romano.
Os aurigas podiam ser escravos ou homens livres, ganhavam muito dinheiro
(se sobrevivessem) e poderiam tornar-se ricos e famosos.
O Circo Maximo, com capacidade para 250.000 espectadores, era a maior construção
da cidade de Roma e o grande palco onde as Bigas e Quadrigas competiam.
Já na parte da tarde iniciou-se o trabalho à guia com as poldras que vão ser
utilizadas na atrelagem e que foram desbastadas pelos alunos da EPDRAC no ano letivo
passado.
A coordenar este projeto e o diálogo com a Coudelaria de Alter, proprietária das
poldras, está a professora da disciplina de Turismo Equestre, Ana Casquilho Ribeiro, que conta com o apoio de Manuel Henriques.
É
dia 2 de novembro, conhecido entre nós como Dia de Finados ou de Fiéis Defuntos. Desde o século II,
alguns cristãos rezavam pelos falecidos,
visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que tinham morrido. No século V,
a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, por aqueles por
quem ninguém rezava. Mais tarde, foi institucionalizado o dia 2 de
Novembro, adotado pelos cristãos para lembrar todas as pessoas já falecidas. Os
familiares dos defuntos vão ao cemitério para rezar pelas suas almas e pôr
flores na campa. Mas não são só
os cristãos que recordam os seus defuntos, e os defuntos não são recordados da
mesma forma por todos os cristãos em todas as culturas. No México a
morte é encarada de forma divertida, engraçada e festiva, representada por
caveiras, em que cada caveira brincalhona tem um significado. O Dia de
Finados é conhecido como o Día de los Muertos (Dia dos
Mortos) e é uma festa, uma das maiores comemorações do país, que começa no dia
31 de Outubro e termina na noite do dia 2 de Novembro, embora possa se esticar
até meados do dia 3 e 4.
Para
os mexicanos, a morte é uma parte da vida, e não um momento de tristeza. As
almas vão para um lugar melhor e, por isso, não há motivo para chorar. Eles
acreditam que no Día de los Muertos
as almas têm permissão para voltar ao mundo dos vivos e reencontrar os seus
entes queridos. Por isso esse dia é um motivo de festa para quem está vivo – e
passar um dia e uma noite celebrando esse reencontro é uma forma de mostrar carinho
e amor aos que passaram para o outro lado. Antigamente, nas
pequenas cidades do México, as famílias enterravam os mortos debaixo de suas
casas porque o morto continuava a fazer parte da família. Assim, no Día de los Muertos, as grandes ceias
eram feitas em casa, pois a família já estava toda “reunida” e no mesmo lugar. Com o passar dos anos e como já não é possível enterrar os mortos em casa, as
famílias fazem a ceia desse dia no cemitério.Em
alguns lugares, existe um ritual em que a família vai para o cemitério e retira
os ossos do morto do túmulo para limpar. Para eles, limpar os ossos do
morto é a demonstração máxima do amor que ainda sentem. Após a limpeza os ossos
são devolvidos ao túmulo.
Foi há 72 anos, o “Dia D”, e
é bom recordarmos e ensinarmos aos mais novos, o que foi, para evitarmos que se repita.
Decorria a 2ª Guerra Mundial,
que fez milhões de mortos, entre soldados e civis, já para não falar no
Holocausto, que só por si matou 6 milhões de judeus. Inúmeras cidades da Europa ficaram destruídas.
Londres destruída
NESTE dia D (a denominação é utilizada
militarmente e designa um determinado dia para o qual está programada uma operação
militar) deram-se os desembarques da Normandia, operações levadas a cabo pelos
aliados, também conhecida como Operação
Overlord e Operação Neptuno. No
dia 6 de junho de 1944, cerca de 100 mil soldados, com o apoio de 6 mil navios
e 5 mil aviões, desembarcaram ao longo de um trecho de 80 km na costa da
Normandia, França, abrindo uma nova frente de guerra.
O assalto foi
realizado em duas fases: uma aterragem de assalto aéreo de 24 mil britânicos,
americanos, canadianos e tropas livres francesas aerotransportadas, pouco
depois da meia-noite, e um desembarque anfíbio da infantaria aliada e divisões
blindadas na costa da França, com início às 6:30 da manhã. Paralelamente havia
também as operações de engodo montado sob os nomes Operação Glimmer e Operação
Tributável, para distrair as forças da Alemanha nazi das áreas de ação
real.
A Alemanha, por iniciativa de Rommel, esperando o desembarque aliado, procurou defender-se através da chamada muralha do Atlântico. Rommel, com sua grande experiência militar, previra que o desembarque aliado ocorreria nas praias a noroeste da França, tornando assim essa batalha um verdadeiro inferno para os Aliados, que sofreram pesadas baixas.
Os aliados, para além de terem de enfrentar o perigo representado pelo inimigo, tiveram também de ultrapassar os perigos do desembarque, quando as rampas dos barcos LCVP se abriam, e suportar o peso da carga dos equipamentos, e enfrentar o vento e as ondas antes mesmo de chegarem a terra. O ataque das praias foi, com certeza, mais sangrento na praia de Omaha, onde os soldados tiveram que enfrentar minas, arames farpados, canhões franceses de 155 milímetros capturados pelos alemães, os famosos obstáculos chamados "porcos-espinhos" e tiros de metralhadoras MG42 alemãs.
Os alemães ficaram em desvantagem, entre outros motivos, pela incapacidade de prever a data da operação e pela divergência quanto ao local do desembarque aliado. O general alemão Rommel era de opinião que os Aliados escolheriam provavelmente a Normandia, mas Hitler estava convicto de que ela seria mais a norte, em Calais.
Consumado o desembarque e a ruptura das defesas, os aliados ficaram com o caminho aberto para o coração da Europa ocupada.
No
âmbito da colaboração desenvolvida no presente ano lectivo entre a Biblioteca
da EPDRAC e o Centro de Saúde de Alter do Chão, realizou-se uma campa-nha de sensibilização sobre sexualidade levada a cabo pela
enfermeira Ana Paula Ramalho.
Achando
que o tema é sempre atual e que nunca é demais alertar os jovens para as
precauções que devem tomar em função dos comportamentos que adotam, a ação teve
como objectivo contribuir para a formação dos alunos.
Na
ação estiveram envolvidos a disciplina de Biologia, a Biblioteca da EPDRAC e o
Centro de Saúde de Alter do Chão e abrangeu todos os alunos, que se mostraram
interessados e muitos puseram questões pertinentes.
Verifica-se
que, apesar de toda a informação hoje em dia disponível e ao alcance dos nossos
jovens, eles continuam a acreditar que não é direcionada a eles, porque
"isso a mim não acontece". Em
família, apesar de haver mais liberdade de expressão e maior proximidade entre
pais e filhos, o diálogo e a informação, por um motivo ou por outro,
continua a não passar de forma efetiva.
HOJE, DIA 20 DE
MAIO, AS EFEMÉRIDES ESTÃO MUITO VOLTADAS PARA O MAR:
·O Dia Europeu do Mar
celebra-se anualmente nesta data, visando chamar a atenção para a importância
do mar no seu dia a dia, para a economia e criação de emprego, tanto nas
comunidades costeiras como em zonas sem acesso ao mar, um pouco por toda a
Europa.
·1873 - É registada a
patente das calças de ganga, como hoje as conhecemos, por Jacob Levi Strauss.
·1927 - O aviador
norte-americano Charles Lindbergh inicia o voo sobre o oceano Atlântico.
·1911 - É eleita a
Assembleia Nacional Constituinte da I República Portuguesa, por sufrágio direto.
Para nós,
portugueses, o dia 20 de Maio tem um significado maior:
·Em 1277, morre Pedro Hispano, português, eleito Papa com o nome de
João XXI.
·Em 1498, chegada da Armada de Vasco da Gama a Calecute, na Índia
·Em 1898, com a
presença da Família Real e numerosas individualidades da época, é inaugurado,
no Dafundo, o Aquário Vasco da Gama.
·Celebrando mais um
aniversário sobre essa data comemora-se em Portugal o Dia da Marinha
o Aquário Vasco da Gama foi um dos
primeiros aquários no mundo, sendo a sua construção ordenada pela Comissão
Executiva da celebração do 4º Centenário da partida de Vasco da Gama para a
viagem do descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia.
Na altura da
inauguração o Rei D. Carlos, cuja influência havia sido determinante para a
edificação do Aquário, realizou numa das suas salas uma exposição com o
material zoológico por ele recolhido nas campanhas oceanográficas de 1896 e
1897.
O Aquário ficou
propriedade do Estado, e em fevereiro de 1901, a sua administração foi entregue
à Marinha, onde permanece até hoje como organismo cultural.
Em 1935 a Liga Naval
Portuguesa doou ao Aquário Vasco da Gama a Coleção Oceanográfica D. Carlos I e
respetiva Biblioteca.
Atualmente o Aquário
Vasco da Gama é fundamentalmente uma instituição didática, um centro de
divulgação da vida aquática e de investigação.
O “Dia da Europa”,
comemorado a 9 de maio, nasceu no Conselho Europeu de Milão, de 28 e 29 de
junho de 1985 e foi celebrado pela primeira vez em 1986.
No dia 9 de maio de
1950, pelas 16h00, Robert Schuman, o então ministro francês dos Negócios
Estrangeiros, apresentou, no Salon de l'Horloge do Quai d'Orsay, em Paris, uma
proposta com as bases fundadoras do que é hoje a União Europeia.
Esta proposta, conhecida
como "Declaração Schuman", baseada numa ideia originalmente lançada
por Jean Monnet, trazia consigo valores de paz, solidariedade, desenvolvimento
económico e social, equilíbrio ambiental e regional e incluía a criação de uma
instituição europeia supranacional incumbida de gerir as matérias-primas que
nessa altura constituíam a base do poderio militar: o carvão e o aço.
Por se considerar
que esse dia foi o marco inicial da União Europeia, os Chefes de Estado e de
Governo, na Cimeira de Milão de 1985, decidiram consagrar o dia 9 de maio como
"Dia da Europa".
Na EPDRAC este ano o dia da Europa tem mais significado, depois de termos iniciado a vivência do projeto "Re | discovery of horses". Conhecemos escolas e colegas de outros países, fizemos programas e trabalhos em conjunto, sempre em ambiente de camaradagem muito construtiva.
Como é tradicional, foi publicado no dia 24 de Abril o jornal da Biblioteca da EPDRAC, Palavras&Cº. Aqui fica, para leitura (no link): Palavras&Cª Abril 2016
Organizado pelas Rede Concelhia de Bibliotecas de Alter do Chão, com coordenação da professora bibliotecária do AECAC, Cláudia Marçal , realizou-se no dia 4 de Maio o "Desfile Literário" nos Jardins do Álamo.
O evento, que consistiu na leitura de excertos de obras, contou com a participação de cerca de 20 "personagens", todas caracterizadas de acordo com o excerto que leram. Houve o Peter Pan, o Tom Sawyer e o Huckleberry Finn, Camões, 2 Carochinhas, o Princepezinho, todos guiados pelas fadas da leitura.
A EPDRAC também esteve representada com a Ana Conchinha e o Tomás Afonso do 10º ano TPA, que leram um excerto do conto Destinos dos Novos Contos da Montanha, de Miguel Torga. Vestiram trajes que o rancho folclórico As Ceifeiras de Alter do Chão emprestaram para o efeito.
De um modo geral todos os participantes leram muito bem, O espetáculo foi muito bonito e estão de parabéns a Cláudia Marçal e todos os que a apoiaram no "Desfile Literário".
A Ana e o Tomás também estiveram muito bem, leram de forma clara e expressiva. A Cláudia Marçal deu os parabéns. Agradeço-lhes a disponibilidade e a coragem da sua participação. Agradeço também ao rancho As Ceifeiras a cedência dos fatos.
Hoje, 14 de Abril, podemos lembrar vários acontecimentos que se deram neste dia.
1912 - Tragédia do Titanic
O RMS Titanic
foi um navio de passageiros britânico, projetado pelos engenheiros navais
Alexander Carlisle e Thomas Andrewsconstruído e construído pelos estaleiros da
Harland and Wolffem Belfast. O Titanic foi pensado para ser o navio mais
luxuoso e mais seguro de sua época, gerando lendas que era supostamente
"inafundável".
A embarcação
partiu em sua viagem inaugural de Southampton para Nova Iorque em 10 de abril
de 1912, tendo colidido com um iceberg às 23h40min do dia 14 de abril e
afundado na madrugada do dia seguinte com mais de 1 500 pessoas a bordo, sendo
um dos maiores desastres marítimos em tempos de paz de toda a história.
O seu
naufrágio destacou vários pontos fracos do projeto, deficiências nos
procedimentos de evacuação de emergência e falhas nas regulamentações marítimas
da época. Comissões de inquérito foram instauradas nos Estados Unidos e no
Reino Unido, levando a mudanças nas leis internacionais de navegação que
permanecem em vigor mais de um século depois.
Os destroços
do Titanic foram procurados por décadas até serem encontrados em 1985 por uma
equipe liderada por Robert Ballard, a 650 km a SE daTerra Nova, Canadá, a 3843
m de profundidade. A sua história e naufrágio permaneceram no imaginário
popular durante décadas, levando à produção de vários livros e filmes,
nomeadamente o filme Titanic de 1997. O Titanic tinha 269 metros de comprimento por 28 metros de largura e 53 metros de altura, operava com uma tripulação de 892 pessoas e podia transportar até 2435 passageiros dispostos em três classes. Além disso, a embarcação também carregava correio e por isso recebeu o prefixo Royal Mail Ship (RMS). Ao todo, o Titanic custou 7,5 milhões de dólares em valores da época.
O navio era
dividido em dez convés, sendo o maior navio transatlântico construído até então. O convés mais alto era chamado de "convés superior" ou
"convés dos botes" e era onde ficavam localizados os botes
salva-vidas, alojamento dos oficiais e a ponte de comando.
O Titanic
fornecia aos seus passageiros as instalações mais luxuosas e confortáveis do
que qualquer outro navio contemporâneo. As instalações da primeira classe
incluíam um ginásio com os equipamentos mais modernos da época, quadra de
squash, uma sala de fumo decorada com uma lareira e pinturas de Norman
Wilkinson, um restaurante à la carte, dois cafés decorados com palmeiras, uma
piscina coberta, banhos turcos, uma sala de leitura com vitrais e um convés de
passeio coberto. As cabines eram igualmente luxuosas, algumas com casa de banho
privativa (uma coisa rara na época), duas delas inclusive possuindo o seu
próprio convés de passeio privado.
1921 - Início da publicação em folhetim de uma novela de Aquilino Ribeiro
A 14 de Abril de 1921, Aquilino Ribeiro inicia, no Diário de Lisboa, a publicação em folhetim da novela À Busca da Boa Sorte.O folhetim é uma narrativa literária dos géneros prosa de ficção e romance e possui duas características essenciais: quanto ao formato, é publicada de forma parcial e sequenciada em periódicos, como os jornais e revistas; quanto ao conteúdo: apresenta narrativa ágil, profusão de eventos e ganchos intencionalmente voltados para prender a atenção do leitor. Com as devidas diferenças, poderemos compará-la à actual telenovela.O folhetim (do francês feuilleton, folha de livro) surgiu na França no início do século XIX, na sequência do aparecimento da imprensa. Foi adotado no Brasil pouco depois, fazendo enorme sucesso na segunda metade do século XIX. Eram publicados diariamente em jornais da capital do Império (Rio de Janeiro) e jornais do interior, em espaços destinados a entretenimento.O escritor português Aquilino Ribeiro (1885–1963) tinha 35 anos quando esta novela começou a ser publicada no Diário de Lisboa.A linguagem utilizada caracteriza-se pelo uso de construções frásicas de raiz popular, cheias de provincianismos. Aquilino foi sobretudo um estilista e, por isso, a sua linguagem é castiça e arejada, frequentemente condimentada nos diálogos com expressões entre ridículas e sarcásticas.Apesar de ter optado por uma literatura de tradição, Aquilino procurou ao longo da sua vida uma renovação contínua de temas e processos, tornando-se assim muito difícil sistematizar a temática da sua vastíssima obra.